Você já deve ter se deparado com um teste online para descobrir qual o seu tipo de silhueta: ampulheta, triângulo invertido, oval, entre outras. Eu mesma já realizei mais de uma vez testes desse tipo.
Na consultoria de estilo/imagem tradicional, essa análise é feita por meio das medidas da cliente e é determinado em qual biotipo você se enquadra. Com base no formato do seu corpo, são sugeridos truques para que ela pareça ter o corpo ampulheta: cintura fina e ombros e quadril com a mesma medida.

E onde está o problema dessa análise baseada em medidas?
1º. Os corpos são diversos, é quase impossível que você se encaixe 100% em um tipo de corpo; 2º. ao medi-los com esse propósito, podemos despertar alguma questão nas clientes em relação aos seus corpos, que antes elas nem se importavam.
Claro que gostar de cintura marcada ou equilibrar a proporção dos ombros e quadril podem existir. Contudo, o deve ser uma regra/um objetivo a ser alcançado. Essa necessidade, caso haja, deve ser trazida pela cliente e não imposta pela consultora.
Um modelo mais disruptivo, ensinado pela Thais Farage durante a minha formação em Consultoria de Estilo, é que não se meça os corpos.
A proposta trazida na minha consultoria é conversar com cliente e entender a sua percepção corporal: o que realmente a incomoda? quais pontos ela ama e gostaria de destacar?
A partir das necessidades trazidas pela cliente, trabalho, estrategicamente, as suas proporções e dou mais peso visual para o que ela mais ama.
Ficou interessada nesse novo olhar para a consultoria?